Mostrando postagens com marcador dicas de livros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dicas de livros. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Perspectivas na formação do professor de português como segunda língua.

Resumo do texto:

GRANNIER, Daniele Marcelle. Perspectivas na formação do professor de português como segunda língua. UNB

As concepções dos conceitos que diferenciam o ensino de língua estrangeira e ensino de segunda língua deve ser um dos fatores importantes para a formação do profissional de educação de língua. As variáveis que provocam a diferença entre os dois ensinos estão nas considerações das situações de ensino/aprendizagem e deve levar em conta a situação dos estudantes, suas características e interesses.  

O perfil do professor de português como língua nova deve ter como foco a (1) especialidade em língua português para possuir consciência das diferenças existentes entre a oralidade e escrita, (2) especialidade em aquisição de uma segunda língua para compreender quando é tempo de falar e calar e (3) especialidade em ensino/aprendizagem de uma segunda língua, pois acima de tudo é importante saber os elementos que permitirão desenvolver o seu trabalho.

A formação deste profissional só foi inclusa como ensino superior em 1998 pela Universidade de Brasília. Anteriormente os profissionais deveriam ser autodidatas transferindo seus conhecimentos de professores de língua estrangeira para o português ou vice-versa. A licenciatura em português do Brasil como segunda língua deve ser pautada na variedade cultural dentro do Brasil, assim como a variedade linguística e cultura dos países luso-falantes, além de proporcionar ao futuro professor as experiências como aprendiz de segunda língua para que sejam construídas bases de reflexões acerca da relação ensino/aprendizagem.

domingo, 4 de julho de 2010

Origens da Linguagem

Em meio à discussão sobre quem nós somos, de onde viemos e para onde vamos, o livro “Origens da Linguagem” é uma ótima opção para aqueles que desejam descobrir ou pensar acerca da língua. Formada em filosofia pela Universitá La Sapienza (Itália), a Dr. Bruna Franchetto em conjunto com a Doutora em linguistica Yonne Leite nos convida à uma viagem reflexiva sobre o processo de aquisição da linguagem pelos homens. Em seus 12 tópicos, o livro apresenta a trajetória da construção do saber humano sobre a comunicação entre seres.


Em resumo, “Origens da Linguagem” é uma obra que retorna ao cenário linguístico após alguns anos de ostracismo nos conduzindo às nossas origens, ou pelo menos ao pensamento de nossas raízes. Um pensar sobre a velocidade em que surgem novas teorias e todas as controvérsias que agitam as sucessivas e velozes mudanças culturais.

Dividido em 12 tópicos “Origens da Linguagem” apresenta, em uma linguagem clara e didática, a trajetória do pensar humano sobre a aquisição da língua, ou podemos dizer da nossa necessidade em nos comunicarmos. No inicio pensávamos que a linguagem fosse um dom dado por Deus (e talvez até seja) e que aprendíamos a falar por pura imitação, fato esse já relatado por Aristóteles. Imitamos o som e desenvolvemos a comunicação, mas foi na Grécia que a linguagem associou-se à razão.

Entretanto a discussão levantada pelas autoras nos provoca uma eclosão de pensamentos acerca dos tempos remotos da Roma Medieval, e não somente uma reflexão da divindade da aquisição da língua. Dessa forma é fácil compreender que o uso da palavra sempre fora utilizada como divisão de poder na sociedade e naquela época era um fato explicito. O interessante é refletir sobre o uso autoritário da linguagem oral em nossa atualidade, haja vista que tal situação ainda é vivenciada, principalmente nas relações em que envolvem comunicantes de níveis sociais diferenciados.

Outro ponto importante, levantado pelas autoras, é o encontro das diversas culturas e a forma como as mudanças sociais e políticas influenciam na modificação da fala humana. Antes havia o grego, depois o latim, depois as línguas românicas e assim uma influenciava outra em um processo continuo de aculturação.

“As mudanças sociais e políticas que se operaram como o reconhecimento de outros mundos tiveram consequências diretas nos caminhos da linguística, que se tornaram mais numeroso e complexos”

No excerto acima verificamos a preocupação em relatar o renascimento das letras e indicar o processo indo-europeu de formação da linguagem. Aliás o estudo é mais complexo e robusto quando falamos as teorias evolutivas. Nos tópicos/capítulos À procura da primeira língua e A teoria da evolução nos deparamos com o caráter da evolução dos animais com grande ênfase no homem.

A questão central são as reflexões que fazemos ao longo da leitura, quando ocorreu a bipedia e encafalização? Por que somente nós falamos palavras articuladas? O que nos diferencia de outros animais? Perguntas como estas são amplamente levantadas no tópico/capítulo a origem da linguagem: uma agenda aberto.

Não deixa de ser um livro atraente, embora designado para poucos: os que realmente desejam engajar no conhecimento linguístico histórico de nossa sociedade, com o saudoso resquício e a pureza da arte não-comercial. Também se destina para os admiradores das escritoras, pelos minuciosos detalhes nos dado ao longo das páginas de coesão e riqueza de fatos. E, finalmente, também é feito para os leigos, ávidos por conhecer mais do que curiosidades sobre a diva. Para estes, e para todos nós, é preciso aprender um pouco mais sobre o que diz o saber linguístico que percorre em nossa mente.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Ensaio sobre a Cegueira"



O livro do consagrado autor Jose Saramago levou-me a profundos pensamentos sobre o rumo que a humanidade está tomando. Não pude deixar de fazer analogias e associações entre o nosso estilo de vida e a ficção tão bem elaborada.

Aliás, o ano de 2009 e o inicio de 2010 foi marcado por estas obras que nos convidam a mudança. Vi Avatar e pensei: "Quero ser um alienigena azul, integrado com a natureza e com os outros seres". Acredito que são obras assim que valem a pena...

Mas, voltando a "cegueira"

Quem somos nós? Somo cegos que enxergam? Acho que sim.... Nossa visão alcança somente aquilo que queremos ver e nem sempre conseguimos identificar a verdade. "Ensaio sobre a Cegueira" mostra a natureza humana, a verdadeira. Mostra do que somos capazes para sobrevivência, o quanto podemos nos igualar aos animais (se é que já não estamos no mesmo nível). Uma história de amor? Acho que não... solidariedade e força, talvez!

Um livro que nos faz pensar sobre as atitudes, sobre a moral e sobre nossos valores. Enfim: não tenho muitas palavras para expressar os pensamentos que ocoam em minha mente, mas tenho forças para indicar o livro... Leiam!!! Não tem como se arrepender dos momentos que passarão ao lado dos nossos heróis sem nome.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Para Entender o Texo

Amigos!

Hoje pela manhã tive uma longa conversa com uma amiga de trabalho sobre as provas de interpretação de texto para concurso. É sei que são complicadas, mas não impossíveis.

Sugiro que estudem pelo livro PARA ENTENDER O TEXTO, de Platão e Fiorin, da editora Ática. Super completo, com várias lições e exemplos os autores demonstram todo o processo de metalinguagem, de estrutura narrativa, de coesão e coerência necessários na produção da escrita.




O melhor será juntar um grupo e estudar lição por lição, e sempre com uma gramática ao lado. Afinal temos que compreender as regras de sintaxe e morfologia também.

Beijos e abraços
Bons estudos!